terça-feira, 21 de dezembro de 2010

PROJETO VÍTIMAS

Devido ao crescimento do acesso às novas tecnologias e diversas mídias áudio-visuais nos últimos anos, A TEIA MÍDIA PRODUÇÕES voltada, principalmente, à produção de projetos culturais, decide-se em produzir sua primeira obra cinematográfica de ficção. No caso, a primeira obra deste gênero em seu currículo. A Teia Mídia, com sua equipe técnica e artística decide por um roteiro desafiador, como primeiro projeto de um filme no campo da dramaturgia.

Três são os motivos para conceber VÍTIMAS:

1 – O primeiro encontro da Teia Mídia Produções com o cinema de ficção
2 – Uma homenagem ao cronista João do Rio e ao Rio de Janeiro;
3 – O risco devido à ousadia do projeto.

Três são as coincidências: Três “Joãos”:

1- João Raknel – Sócio da Teia Mídia e ator do filme;
2 – João do Rio – Cronista que fundamentou o projeto;
3 – João de Freitas – Diretor e roteirista do filme.

O projeto VÍTIMAS foi idealizado por João Raknel em agosto de 2009 durante uma conversa despretensiosa com o seu sócio Davi Santana na fila da sala de exibição mais tradicional do Rio de Janeiro – o Cinema Odeon. Uma conversa que rendeu um fato curioso - o nome do filme antes mesmo de existir o roteiro. Mal sabiam os sócios da Teia Mídia que a idéia iria desenvolver-se. Na semana seguinte o celular de João de Freitas, o diretor, anunciou o que seria o início de uma realização, no caso, VÍTIMAS.


O início


Após inúmeras reuniões e encontros foi decidido o roteiro. A iniciativa em escolher uma história de suspense veio do diretor do filme, João de Freitas – surge então o conto “A Aventura de Rosendo Moura” do cronista João do Rio. O conto, originalmente, se passa no Rio de Janeiro do início do século vinte, uma cidade já cosmopolita, que se mordenizava com as grandes reformas do prefeito Pereira Passos, com a chegada dos primeiros automóveis, da luz elétrica e com a vida mundana em ebulição.
A mesma cidade, no ponto de vista de Freitas, desembarca no Rio atual, com a mesma dose de modernidade, de personagens fascinantes e com sua “vida vertiginosa”como dizia o cronista. Muito antes de tal adaptação do conto para a ‘telona’ ser concebida, mais precisamente três décadas atrás, o diretor já havia iniciado um estudo minucioso da obra de João do Rio, para uma montagem teatral. As rodas de estudo resultaram em apresentações de leituras dramatizadas com diversos contos do autor em questão. Dessa vez o diretor encarou o desafio de retratar o universo ‘do Rio’ nas telas do cinema. A convite de Raknel, o próximo integrante a fazer parte do projeto foi o ator Felipe Cartier devido a sua experiência e projeção no ramo. A partir daí a idéia efetivou-se, formando uma grande família intitulada ‘família vítimas’. Novos integrantes foram juntando-se a equipe, foram feitos investimentos em novos equipamentos para melhor qualidade técnica do filme, novas idéias e concepções, fruto de um trabalho em conjunto.

O planejamento

Em virtude do grande número de locações internas e externas foi necessário desenvolver um planejamento de doze meses, dividido em três etapas:

- Pré-produção: Adaptação e finalização do roteiro, produção e definição do elenco e da equipe técnica, leituras e reuniões com técnicos e atores, contato com locações, plano de gravações;

- Produção: Leituras e ensaios com elenco, gravações internas e externas, análise, decupagem e edição do material gravado;

- Pós-produção: Pré- lançamento e lançamento do filme, divulgação nas mídias impressas e eletrônicas, participação do filme em mostras e festivais de cinema do Brasil.

Antes mesmo das gravações ocorrerem, de agosto a outubro de 2009, foi necessário um estudo da obra de João do Rio com os atores, assim como, a definição da técnica. No mês de setembro do mesmo ano iniciou-se a leitura do roteiro com os atores e com a equipe já formada. Os ensaios com elenco e o plano de gravação começaram no início do mês de outubro. Para cada seqüência, um ensaio, semanas antes.
Em novembro, iniciou-se a pré-produção das externas, no caso, ruas e bares, para no mês subseqüente, retornar as gravações. Nem o ano novo foi motivo de paralisação dos trabalhos, a não ser, as gravações. No mês de janeiro de 2010 produziu-se a figuração que provia um tratamento especial pelo contexto no qual estavam inseridos. Nessa época foram feitas reuniões com a técnica que objetivava analisar o material gravado nos meses de outubro e dezembro.

Fevereiro, época de carnaval, e como o filme, aproveitou-se para gravar as cenas adicionais, no caso, blocos de carnaval, stock-shots e movimento urbano. O mês de março foi reservado para as gravações que exigiam maiores cuidados.
No mesmo mês encerram-se as gravações.

CRONOGRAMA

Agosto 2009

- Definição do roteiro
- Adaptação do conto

Setembro 2009

- Produção de elenco
- Definição da técnica
- Leituras do roteiro

Outubro 2009

- Ensaios com elenco
- Plano de gravação
- Pré-produção das internas
- Início das gravações interna

Novembro 2009

- Pré-produção externas
- Ensaios com elenco

Dezembro 2009

- Ensaios com elenco
- Retorno das gravações externas

Janeiro 2010

- Pausa nas gravações
- Produção de figuração
- Reunião com técnicos
- Análise do material gravado

Fevereiro 2010

- Pré-produção externas
- Reunião com elenco
- Gravações de cenas adicionais: Bloco de carnaval, fachada do apartamento e movimento urbano.

Março 2010

- Ensaios com elenco
- Retorno das gravações externas
- Término das gravações

Abril 2010

- Reunião com elenco e produção
- Festa de comemoração - final das gravações

Maio 2010

- Decupagem
- Edição

Junho / Julho / Agosto / Setembro 2010

- Decupagem
- Edição

Outubro / Novembro / Dezembro 2010

- Finalização

Janeiro 2011

- Lançamento
- Participações em festivais nacionais e internacionais

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