JOÃO DE FREITASDiretor/Roteirista
Carioca de Botafogo, Rio de Janeiro, é escritor, ator e diretor de arte. Formado principalmente pela prática na vida teatral, desde jovem se viu amante das artes e se dedicou a projetos nessa área. Como ator fez parte do intenso movimento de grupos teatrais que agitaram a vida cultural do Rio, no final dos anos 70, início dos 80, tendo como referências os diretores Amir Haddad, Augusto Boal e Hamilton Vaz Pereira.
Em seguida, expandiu sua vocação como cenógrafo e figurinista trabalhando ao lado de artistas como Fernando Pinto e Arlindo Rodrigues, na elaboração de desfiles de escolas de samba e shows musicais. Paralelamente trabalhou no setor de cenografia e adereços da Central Técnica do Teatro Municipal do Rio além de diversas produções teatrais de grupos e companhias da cidade, como O Tablado e Grupo Tapa entre outros.
Há dez anos passou a trabalhar em Televisão (TV Globo) como produtor de arte de diversos programas e séries. Atualmente coordena o departamento de arte e cenografia da Rede MultiRio, da prefeitura. Em cinema fez parte da equipe dos filmes "O Cavalinho Azul" de Eduardo Escorel, "Os Trapalhões no Auto da Compadecida" direção de Roberto Farias, "Zoando na TV" de José Alvarenga, "Incuráveis" de Gustavo Acioli.
JOÃO RAKNEL Personagem: Ronaldo
Ator, Gestor e Empresário. Cearense, natural da cidade de Crato, radicado no Rio de Janeiro desde 1970. Formado pela Escola de Teatro Macunaíma em São Paulo, atuou em diversos em diversos espetáculos no eixo Rio-SP. Indicado aos prêmios de melhor ator no espetáculo "O Noviço", de Martins Penna no Festival de Teatro de Duque de Caxias, RJ, com direção de Luiz Osvaldo Nunes e na peça "Tendências da Paixão", escrita por Ana Paula Dutra no III Festival de Teatro de Rio das Ostras, com direção de Edvard Vasconcelos.
Em suas participações na TV, atuou nas novelas Vira Lata, TV Globo, de 1996, com direção de Jorge Fernando e na novela Mandacaru, com direção de Walter Avancini, em 1997.
Formado também como gestor de eventos pela universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro, atualmente trabalha como produtor de vídeos produz e dirige um curta metragem, "Bravoo Magaly". Proprietário da produtora Teia Mídia que oferece um serviço de alta qualidade em filmagem e edição de eventos sociais, coletivas, palestras, entrevistas, seminários, conferências, convenções, reuniões, vídeos institucionais shows e eventos culturais.
FELIPE CARTIERPersonagem: Breno
Felipe Cartier é Ator e Jornalista pós-graduado em ‘Comunicação e Imagem’ pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Atualmente trabalha no programa Sem Censura – TV BRASIL (TVE) apresentado pela jornalista Leda Nagle. Cartier está na galeria do site “Artistas Gaúchos”, reconhecido pelos seus 15 anos no teatro, passando por diversos espetáculos, grupos e cias teatrais no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e na Argentina. Hoje, compõe o quadro de atores da Cia Cariocas Teatro Áfora-RJ.
Gaúcho, natural de Santa Maria, está radicado na cidade do Rio de Janeiro desde 2002. Jornalista, formado pelas Faculdade de Comunicação Hélio Alonso (FACHA RJ). Na função, trabalhou na assessoria de comunicação da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca – ENSP/Fiocruz e no Banco do Brasil (BB DTVM). Seus artigos são publicados no site do programa Observatório da Imprensa (TV Brasil), Jornal de Santa Catarina, Folha de Blumenau, Diário de Santa Maria dentre outros.
Autor de vários projetos sociais, dentre eles projeto “Teatro Em Cena”, de maior repercussão, onde em 2001 recebeu o “Prêmio de Reconhecimento por Serviços Prestados a Rede Municipal de Ensino de Santa Maria-RS”.
Entrou para o cinema em 2008 com o filme “O Universo Secreto das Mães” de Fabrício Duque (Superfreak Filmes). Após, recebeu convites para atuar nos filmes “Espelhos Paralelos” de Melina Guterres (Vestígio Filmes), “Sucessão” e “Marcela” ambos de Rosi Rodrigues (RR Produções). Em abril de 2010 atuou no filme “Fora de Validade” de Guilherme Cassel Bitencourt ( Imagem Produtora) que, no momento, participa de festivais nacionais.
Mais informações:
http://www.felipecartier.wordpress.com/ BRENO GUIMARÃES Personagem: Walnei
Ator, Professor de Educação Física, Terapeuta Holístico, escritor;
Prêmio de melhor ator com a peça Torturas de um Coração, com a Cia Sarça de Horab, direção de Almir Telles, no Festival Nacional de Teatro de Florianópolis; ópera Macbeth, no Teatro Municipal, direção de Sérgio Britto; musical Dolores, com Soraya Ravenle; Brasil Nunca Mais de Getúlio aos Generais, de Almir Telles; Perdoa-me por me Traíres, no Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim, direção de Cláudio Handrey; esquete premiado em festivais, de Resende e do Parque das Ruínas, em santa Teresa, no RJ, com o personagem de humor Bão, o Lutador (em cartaz, em outubro de 2010, no Conversa Afinada), já tendo passado pelo Eclético Bar, Big Apple no Shopping Barra Square, Festival de Curitiba 2010 (na peça Vale Tudo pra Rir!) e Teatro Maria Della Costa, em SP
JOÃO DO RIONascido em 1881 no Rio de Janeiro e registrado com o nome de Paulo Barreto, João do Rio usou vários outros pseudônimos ao longo de sua carreira literária. Cronista, pontificava com esnobismo e desdém nos salões cariocas da nossa belle-époque. Mulato e homossexual, com exotismo recolhia com sua apurada sensibilidade o material de sua diversificada criação literária - crônicas, reportagens, contos, ensaios e romances.
Era um ser diferente, avesso ao lugar comum e ao conformismo. Dândi de personalidade contraditória, foi alvo de críticas e de inusitadas charges que ilustravam as mais variadas facetas de sua vida. Controvertido e sarcástico, escondia sob a capa da ostentação e da ambiguidade uma enorme sensibilidade ante a miséria humana. Era não somente um cronista mundano, mas também um jornalista político de coragem que, já com a saúde debilitada, não resistiu à agressividade e às acusações verbais de seus adversários, morrendo precocemente antes de completar 40 anos.
Considerado por muitos como o primeiro autor "moderno" da literatura brasileira, João do Rio foi pioneiro em escrever sobre o novo século XX e seus valores: o automóvel, a luz elétrica, o cinematógrafo, o amoralismo. Ninguém amou tanto a cidade, nem registrou tão variadas facetas do seu cotidiano, quanto ele. Centros de umbanda e candomblé, fumadores de ópio, presidiários, mendigos, prostitutas e policiais coabitam na sua prosa, ao lado de barões, palacetes e gente de sociedade.